terça-feira, 22 de junho de 2010

Alcool e cigarros

Enquanto respondo a um quizz estúpido do facebook, encontro um texto que se refere ao amor, à perda de quem amamos. Numa frase de afirmação o autor diz que na perda, há quem se drogue, tome calmantes, beba, fume, viaje para fugir. E refere que nenhuma destas atitudes mata a saudade.
Ninguém sabe ao certo o que diz no momento da perda… não existe recompensa, em fugir ou poluir o corpo com qualquer tipo de drogas, locais, ou até com o corpo de outrem. A mágoa persegue cada um á sua maneira. Mas hoje eu experimento e sinto como todas elas ajudam; é estúpido, mas o fumo de um cigarro consola-me na companhia de silêncio, de silencio visual, de qualquer tipo de silencio sensorial. O álcool conforta, inunda a alma, preenche-a, e eleva o espírito, deixa-nos atordoados e esvaziando a mossa cabeça, o corpo fica dormente e parece que não sente. Dá-nos turvos momentos de alegria. Uma viagem feliz onde consigo ver tornada real, toda e qualquer vontade que eu tenha.
É estúpido perceber como nada nos ajuda nestes momentos. Mas hoje, e noutros dias, percebo e agradeço pelo conforto que me deram.

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