sexta-feira, 10 de julho de 2009

A nós...

A ti!
A ti… a quem todos os dias quero regressar.
A ti… a quem troquei por uma amante inoportuna chamada soledad.
A ti… A quem pertence a minha boca.
A ti… a qual sabia que não era a mais bonita do mundo, mas juro-te que, eras mais bonita que qualquer outra.
A ti… que não querias dormir sozinha, e com quem eu queria dormir.
A ti… que estavas sozinha.
A ti… que tão pouco desfrutei do teu amor.
A ti… por quem tenho de escolher entre o esquecimento e a memória.
A ti… que quis que morresses por mim.
A ti… que não soube amar.
A ti… que querias que te mostrasse um mundo bom.
A ti… a quem me dei sempre que quiseste.
A ti… por quem teço um amor eterno.
A ti… com quem errei.
A ti… por quem errei.
A ti… que foste minha cúmplice.
A ti… por quem me quis apaixonar.
A ti… por quem o destino me fez uma brincadeira macabra.
A ti… por quem naquelas quatro paredes tanto desejei mais um momento.
A ti… com quem não quis um amor civilizado.
A ti… por quem esperei.
A ti… quem tanto esqueci.
A ti… que eras eu.
A ti… que a meio de um amo-te esqueceste-me.
A ti… de quem guardo o gosto, mas tu também levas sabor a mim.
A mim… que em vários dias tentei comprovar para que serve um coração, e acendi um cigarro e outro mais, e tal como estes e com eles, toda a esperança se esfumou.
A mim… por todas essas noites perdidas com alguém a quem não sabia como amar.
A mim… por todas aquelas manhas em que desejei que o ontem volta-se.
A mim… que tantas vontades tive.
A mim… que não esperava nada de ninguém.
A mim… que levo na boca sabor, no corpo cheiro, e na alma, a ti.

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