quarta-feira, 17 de agosto de 2011

hoje...

Esta noite vou negar-te três vezes antes que chegue a alba, pois guardo em mim todos os sonhos de um bater de peito pouco civilizado, perdidos num mês de verão, como se as vontades não chegassem a bom porto, cúmplices de luto de um coração que tenta dormir sem discutir com a almofada. Como posso acordar num presente perfeito todas as manhas, de um possível, final de uma alma despida que tenta escolher entre a memória e o esquecimento, sem orgulho ou moral. As verdades não têm complexos, e as mentiras parecem mentiras quando fundidas com a noite que só aguarda e procura ,tantas vezes, um nada de um amor vivo e puro, que ocupara um lugar, não melhor, simplesmente diferente deste mesmo.


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